Resumo do artigo: ANATOMIA E MORFOLOGIA DE MACROFÓSSEIS VEGETAIS QUATERNÁRIOS DA FORMAÇÃO BOA VISTA DA BACIA DO TACUTU- RR

Escrito em: 30 de março de 2024

Por: Rodrigo J. de Souza Alves

Em sua dissertação, Dayse Alves Oliva realizou um estudo morfológico e anatômico detalhado de macrofósseis vegetais encontrados na Formação Boa Vista, uma unidade estratigráfica com grande potencial fitofossilífero, da Bacia do Tacutu, em Roraima. O material analisado consiste em fósseis vegetais preservados como impressões e compressões, inseridos em cascalhos e possuem similaridades mineralógicas entre si. Eles se assemelham a outras amostras retiradas de alguns afloramentos, o que sustenta a ideia de pertencerem à Formação Boa Vista.

Foi feita a criação de um banco de dados para armazenar informações sobre os fósseis encontrados, que consistiu na preparação, descrição e inclusão de 24 espécimes nesse banco de dados, conseguindo identificar ao todo 16 espécimes, as outras amostras foram agrupadas em 5 morfotipos e também descritas. A unidade estratigráfica estudada cobre a região do Graben do Tacutu, datando do final do Pleistoceno ao Holoceno, sendo considerada uma unidade sedimentar relativamente rasa, cuja espessura muda de acordo com a conformação do terreno, variando entre 15 a 120 metros. Análises sugerem que o clima de Roraima no Quaternário era semelhante ao atual, com predominância de plantas adaptadas a ambientes secos, bem semelhante a uma savana, a qual é constituída por poáceas e ciperáceas dominando em áreas mais abertas e com plantas arbustivas e arbóreas em áreas de vegetações mais fechadas.

Texto fonte: OLIVA, D.A. (2022). ANATOMIA E MORFOLOGIA DE MACROFÓSSEIS VEGETAIS  QUATERNÁRIOS DA FORMAÇÃO BOA VISTA DA BACIA DO TACUTU- RR, Repositório institucional-UFC. 74.:il.color.

Disponível em: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/67133.

Fonte e legenda da imagem de capa: Fóssil foliar de um espécime de Psidium.

Disponível em: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/67133. Figura 7 do artigo.


Texto revisado por: Sandro Ferreira de Oliveira.

Deixe um comentário