Escrito em: 16 de março de 2023
Por: Arthur Antônio Machado Gonçalves Câmara de Freitas
Cientistas encontraram vasos sanguíneos e outros tecidos moles preservados em um osso de dinossauro Tyrannosaurus rex com cerca de 70 milhões de anos. Essa descoberta desafiou a crença anterior de que tecidos moles não poderiam ser preservados por tanto tempo.
Schweitzer e sua equipe utilizaram técnicas avançadas de análise para confirmar que os vasos sanguíneos e tecidos moles encontrados eram de fato originais e não um resultado de contaminação ou outro processo de decomposição. Além disso, a equipe descobriu que as proteínas encontradas nos vasos sanguíneos eram semelhantes às proteínas encontradas em pássaros, o que sugere uma relação evolutiva entre aves e dinossauros.
A descoberta de Schweitzer teve um impacto significativo na paleontologia, e a equipe continuou a explorar a preservação de tecidos moles em fósseis desde então. Seus estudos continuam a fornecer insights valiosos sobre a biologia e evolução dos dinossauros e como essas espécies se relacionam com outras criaturas que habitaram a Terra no passado.
Texto fonte: SCHWEITZER, M. et al. (2005). Soft-Tissue Vessels and Cellular Preservation in Tyrannosaurus rex. Science, v. 307, n. 5717, p. 1952-1955. DOI: 10.1126/science.1108397. Disponível em <https://www.science.org/doi/10.1126/science.1108397>, acessado em 21/03/2024.
Fonte e legenda da imagem de capa: Imagens dos tecidos moles coletadas do próprio artigo. Disponível em <https://www.science.org/doi/10.1126/science.1108397>, acessado em 21/03/2024.
Texto revisado por: Vicente Sousa e Alexandre Liparini