Paleontólogo desde pequeno

16 de setembro de 2020

Por: Carlos Giovanni C G Chitão

Todos nós quando mais novos já ouvimos a frase “O que você quer ser quando crescer?” as respostas são bem variadas, de astronauta, médico policial até taxista pintor e escalador de montanhas. Talvez você nunca tenha ouvido uma criança responder Paleontólogo, mas isso está prestes a mudar.

O trabalho publicado “A PALEONTOLOGIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ALFABETIZANDO E CONSTRUINDO O CONHECIMENTO” mostra como as escolas estão se adaptando para tornar a Paleontologia mais acessível e prazerosa para o estudante da educação infantil.

O estudo relembra que os estudantes da Educação Infantil tem maior facilidade em se interessar por novas metodologias e novos temas dentro do ensino, porém aponta também uma negligência por parte dos docentes em relação ao tema ‘ Paleontologia’, o estudo propôs então uma nova forma de associar o tema paleontologia ao ensino de crianças do primeiro ao sexto ano.

Com a fabricação de uma linha do tempo que foi instalada no pátio da escola, gincanas e brincadeiras envolvendo o trabalho de um paleontólogo, como identificação de fósseis, foram propostas e muito bem aceitas pelos alunos, criação de réplicas em miniatura de dinossauros utilizando material reciclável foi o ponto alto de um ano com várias novas experiências para essa turma e para os professores.

Então depois desse aprendizado dos professores com os universitários, dos alunos com os professores, e da sociedade com os alunos, vemos que será bem mais comum uma criança sonhar em estudar e partilhar da vida pretérita, veremos muitas delas agora respondendo a pergunta que todos já ouviram, “o que quer ser quando crescer? – Paleontologo!”

Artigo fonte: Fernanda Torello de Mello, Luiz Henrique Cruz de Mello, Maria Beatriz de Freitas Torello. (2005). A paleotologia na educação infantil: alfabetizando e construindo conhecimento. Ciência & Educação, v. 11, n. 3, p. 395-410. <Clique aqui para acessar o artigo fonte>

Legenda e fonte da imagem: Linha do Tempo. (Imagem extraída do artigo fonte.)

Publicado por Alexandre Liparini

Mineiro, gaúcho, sergipano, e por que não, alemão? No caminho sempre a paleontologia como paixão e agora como profissão. Adora dar aulas e pesquisar sobre origens e evolução. Se esse for o tema, podem perguntar, por que não?

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